Prova de Sociologia.

Desde os primórdios da infância o individuo é submetido a um processo de socialização o qual inicia-se bem antes do mesmo tomar suas próprias decisões.Para chegar a esse estágio de socialização o indivíduo é conduzido e influenciado por diversos fatores, tais como os laços familiares, o meio onde vive e em geral a sociedade que o cerca e o lapida, impondo padrões sociais a sua conduta individual.
O mecanismo fundamental do processo da socialização consiste na interação e identificação com os outros, os quais são tratados como “outros significantes”, representados pelas influências advindas da própria família, que no caso de menores delinqüentes provavelmente os influenciou de forma negativa, dando-lhes maus exemplos ou simplesmente faltando com a atenção necessária com eles.
O “outro genérico”, também é fator fundamental para a integração do indivíduo na sociedade, o que por certa parte também é perigoso, pois não se sabe como o menor delinqüente reagirá ao receber as criticas impostas pelo seu “novo meio social” logo após ter sido submetido aos métodos de recuperação carcerários.
A integração do menor delinqüente ainda ocorre pela aquisição de identidade pelo desempenho de papéis, na qual o infrator se vê necessário e também percebido por outros, pois é impossível ao individuo ser alguém ou alguma coisa por muito tempo, exclusivamente por sua conta, outros têm de nos dizer quem somos, outros têm de confirmar nossa identidade, porém a “marca” de ex-detento dificulta muito o desempenho de papéis na sociedade.
Revelam-se assim os problemas enfrentados pelos ex-delinqüentes recuperados pelos “depósitos humanos” brasileiros que passam então a sofrer uma espécie de socialização secundária ingressando novamente na sociedade com idéias e pensamentos diferentes ou não, nos quais as reflexões incidem sobre a experiência passada já que a socialização se realiza numa continua interação com os outros e o meio social, daí podemos dizer que a socialização nunca chega ao fim e que o individuo nunca toma escolhas por si só, mas é influenciado pela família, pela sociedade e pelo meio que o cerca.

Penso ás vezes, logo existo de vez em quando

Existem dois tipo de pessoa no mundo: as pessoas que querem desesperadamente arrumar um emprego e seriam capaz de vender a própria alma ou dar a bunda em filmes de nomes duvidosos e pouco criativos como "pônei nela" para tal finalidade e as que, estão neste exato momento, pensando numa desculpa convincente pra não ter que ir trabalhar.
Devo ser a única pessoa neste hemisfério a ter passado de uma dessas pra outra em menos de cinco minutos. O desespero em arrumar uma ocupação se transformou em apatia no momento exato em que meu chefe disse "Parabéns, você está contratado."

Definição: "Trabalho é a atividade desagradável através da qual você adquire dinheiro pra ter todas as coisas legais que você poderia aproveitar mais caso não perdesse tanto tempo trabalhando."

Não importa qual seja o seu trabalho, duas coisas nunca irão mudar - ele será chato e quase sempre, confuso. Não estou falando de confuso como"Rapaz, eu tinha certeza que coloquei o bolo na geladeira", mas confuso como a trama do primeiro Missão Impossível - o tipo de confusão que consome seu tempo, sua alegria de viver e sua alma.

A carga horária estipulada é tão adequada quanto a de imigrantes italianos que trabalhavam em lavouras durante o Brasil colônia, com a diferença de que não vou precisar cortar cana ou colher café por aí. Começo das 8h ás 18h com direito a 1 hora de almoço (nossa, como eles são bonzinhos). E bom, o mais legal de tudo é que tem a faculdade logo depois.

Tempo é dinheiro, dinheiro é uma merda. ou não? :)
Adeus vida social.